sábado, 13 de abril de 2013

TRANSGÊNICOS


O QUE SÃO ALIMENTOS TRANSGÊNICOS?
                Os transgênicos surgiram como alternativa para se obter matéria-prima mais elaborada, resistente a pragas e enriquecida com vitaminas e minerais.
                A técnica utilizada é a transgenia, que permite que determinado alimento receba um ou mais genes de outro organismo. Um bom exemplo é a soja com ômega 3, um tipo de gordura que melhora o sistema cardiovascular, mas que não está naturalmente presente no grão.
                Os alimentos geneticamente modificados mais conhecidos são aqueles derivados de plantas, como o milho e a soja. No entanto, vitaminas, enzimas e corantes transgênicos são utilizados na indústria alimentícia há mais de uma década.
PODEMOS CONSUMIR SEM RISCO?
                Há uma certa preocupação a respeito dos efeitos negativos causados pela transgenia de alimentos, tanto para organismos que servem de matéria-prima quanto para o consumidor final. No entanto, existe um sistema rigoroso para liberar a comercialização dos alimentos transgênicos. Todo alimento geneticamente modificado só é liberado para consumo depois de passar por uma série de testes que avaliam a segurança para o meio ambiente e para a saúde humana. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) são duas das entidades internacionais que asseguram o consumo de transgênicos.
              Segundo Flávio Finardi Filho, professor e pesquisador do Departamento de Alimentos e Nuutrição da USP (Universidade de São Paulo), não há nenhum registro de problema de saúde causado por alimentos geneticamente modificados, os transgênicos, a seres humanos ou animais. Mas seria um erro afirmar que estamos livres deste risco.
Os riscos existem tanto para o consumo de alimentos transgênicos quanto para os alimentos convencionais. A vantagem dos transgênicos é que seu lançamento no mercado é antecedido por um grande volume de testes e pesquisas.

POR QUE ESCOLHER OS TRANSGÊNICOS
                A exemplo da soja com o ômega 3, as vantagens de produzir um alimento geneticamente modificado é que ele pode ser uma opção mais saudável e nutritiva. Além disso, substâncias indesejáveis que causam reações e alergias são reduzidas no processo de modificação.
                A técnica também diminui as perdas na lavoura, já que frutas e hortaliças transgênicas demoram a amadurecer e se adaptam facilmente ao ambiente.
                Cientistas de importantes academias nacionais e internacionais divulgaram um relatório defendendo a adoção de plantas geneticamente modificadas na agricultura como forma de reduzir a fome no planeta, não só porque aumentam a produtividade agrícola, mas porque melhoram também a qualidade dos alimentos.
° como consumidor, temos o direito de saber qual tipo de alimento estamos comprando. De acordo com a legislação, todo produto que apresente mais de 1% de Organismos Geneticamente Modificados em sua composição deve exibir essa informação no rótulo.
° se optar por consumir alimentos que não tenham passado pelo processo de modificação genética, fique atento ao símbolo de fácil identificação nas embalagens.
° No Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é o órgão responsável por avaliar os pedidos de pesquisa ou comercialização dos transgênicos.






























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